sexta-feira, 23 de julho de 2010

Coitadinho...

Ahhh.. pobrezinho... você está carente?! Tá?!
Tá se sentindo muito só?! Hummm??
É... às vezes, eu também me sinto assim!!!

Só às vezes...

Abandonado, assim que eu me sinto longe de você,
Despreparado, meu coração dá pulo perto de você,
E quanto mais o tempo passa, mais aumenta essa vontade,
O que posso fazer?
Se quando beijo SUA boca lembro sua voz tão rouca me pedindo pra fazer
Carinho gostoso, amor venenoso
To preocupado, será que não consigo mais te esquecer?
Desesperado, procuro uma forma de não te querer (???)
Mas quando a gente se encontra, o amor sempre apronta
Não consigo conter
Por mais que eu diga que não quero
Toda noite te espero com vontade de fazer
Carinho gostoso, amor venenoso
Faz amor comigo, sem ter hora pra acabar
Mesmo que só for por todas as noites
Eu não quero nem saber, quero amar você
Faz amor comigo até o dia clarear
To ligado, sei que não vou sofrer
Mas eu não quero nem saber, quero amar você

...e aí?!

Obs.: Adaptação livre por Diego Diniz! Há!

Além do mais quero registrar aqui, antes que eu me esqueça, ou o fato caia em esquecimento...

Como é lindo o banhar do passarinho... cena inusitada presenciada por mim!
A natureza é realmente BELA!

MARAVILHAS em pequeninos gestos, atos... SIMPLES ASSIM!

Passarinho - Tiê

Como um brotinho de feijão foi que um dia eu nasci,
Despertei cai no chão e com as flores cresci.
E decidi que a vida logo me daria tudo
Se eu não deixasse que o medo me apagasse no escuro.

Quando mamãe olhou pra mim, ela foi e pensou
Que um nome de passarinho me encheria de amor
Mas passarinho se não bate a asa logo pia
Eu que tinha um nome diferente já quis ser Maria

Ah, e como é bom voar...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O diálogo mais lindo que já li!

- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa
-Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho - Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem
- Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços.
- Criar laços?
-Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tem necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
-Começo a compreender, disse o principezinho. -Existe uma flor. . . eu creio que ela me cativou ...
-É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra ...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom ! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa. Mas a raposa voltou à sua idéia. Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. As galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de teus passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem fugir para debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha longe, os campos de trigo. Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me dizem coisa alguma. E isso é triste. Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo... A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo e tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos, Se tu queres um cativa-me!
-Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
-É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca há hora de preparar o coração... É preciso ritos.
- Que é um rito? perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa, É o que faz com que o dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é um dia maravilhoso!


"Meu bem, quando olhares os campos de trigo lembrarás de mim?!
Lembro-me de ti, ao ver o sol nascer... em nossos "Bons Dias" no pier!!!!"

Vazio...

Sinto o que sinto, aqui... ali, sinto o que não sinto... o que sentirei então, dentro? Tão somente e só, finjo o que sinto, para que no futuro sinta apenas o que não sinto agora.

Desenterrando coisas antigas, poemas e textos velhos e mofados...

Música de Hoje:
AQUI - CAPITAL INICIAL

Água Viva - Clarice Lisector

Eu, viva e tremeluzente como os instantes, acendo-me e me apago, acendo e apago, acendo e apago. Só que aquilo que capto em mim tem, quando está sendo agora transposto em escrita, o desespero das palavras ocuparem mais instantes que um relance de olhar. Mais que um instante, quero seu fluxo.Nova era, esta minha, e ela me anuncia para já. Tenho coragem? Por enquanto estou tendo: porque venho do sofrido longe, venho do inferno de amor mas agora estou livre de ti. Venho do longe - de uma pesada ancestralidade. Eu que venho da dor de viver. E não a quero mais.
Quero a vibração do alegre. Quero a isenção de Mozart. Mas quero também a inconseqüência. Liberdade? é o meu último refúgio, forcei-me à liberdade e agüento-a não como um dom mas com heroísmo: sou heroicamente livre. E quero o fluxo.
Não é confortável o que te escrevo. Não faço confidências. Antes me metalizo. E não te sou e me sou confortável; minha palavra estala no espaço do dia. O que saberás de mim é a sombra da flecha que se fincou no alvo. Só pegarei inutilmente uma sombra que não ocupa lugar no espaço, e o que apenas importa é o dardo.
Construo algo isento de mim e de ti - eis a minha liberdade que leva à morte. Neste instante-já estou envolvida por um vagueante desejo difuso de maravilhamento e milhares de reflexos do sol na água que corre da bica na relva de um jardim todo maduro de perfumes, jardim e sombras que invento já e agora e que são o meio concreto de falar neste meu instante de vida. Meu estado é o de jardim com água correndo. Descrevendo-o tento misturar palavras para que o tempo se faça. O que te digo deve ser lido rapidamente como quando se olha.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sonhos e Insônias

Sublime como voar, foi amar-te
Amei-te imensamente
Não só pelo que era para mim
Mas sim, por representar Eva
Seus olhos brilhantes,
A vontade de acertar, mesmo errando
Os risos, desejando as lágrimas,
O ficar em terra, avistando o horizonte pela nau,
Era afogar-se, embebedar-se de champagne
Esbaldar-se, deliciar-se
De delícias inesquecíveis.
Amou, amamos, amei
Ao trágico fim cheguei.
Um saudoso brinde!
Brindemos a chance de amar
Que nos foi dádiva
E, em cada dia, nos entregar.

Amei-te no presente,
Amei-te num passado,
Por ser um sonhar o amar
Eras um sonho
Tão doce, tão amargo
Tão seguro, tão esplêndido...

Entretanto, de todo sonho que sonheis,
Um dia haveis
de acordar
para seguir e defrontar,
as conseqüências de sonhar

Acelerado os batimentos estão,
No despertador negro na cabeceira
Ponteiros brancos marcam a hora
A hora de acordar
De levantar e seguir em frente.

Olho pela fresta da cortina,
Na janela reflete a claridade da lua cheia
E meus olhos pequenos
Constatam o eqüívoco,
Ainda é de noite....
Por isso viro-me para o lado,cubro meu corpo com um lençol azulado
Cheirando a lavanda,
Realmente, relaxante
Recosto-me no travesseiro com os olhos quase fechando,
Os fecho completamente, na esperança que consiga novamente sonhar.
Pois amar é sonhar... amemos sonhando...

Viro paro o canto e... mentalizo

Vou tentar sonhar novamente!!!

domingo, 11 de julho de 2010

MANIFESTO BAR - SP (09.07.2010)

On a cold wet afternoon
In a room full of emptiness
By a freeway I confess
I was lost in the pages
Of a book full of death
Reading how we'll die alone
And if we're good we'll lay to rest
Anywhere we want to go
In your house I long to be
Room by room patiently
I'll wait for you there like a stone
I'll wait for you there alone
On my deathbed I will pray
To the Gods and the angels
Like a pagan to anyone
Who will take me to Heaven?
To a place I recall
I was there so long ago
The sky was bruised, the wine was bled
And there you led me on
In your house I long to be
Room by room patiently
I'll wait for you there like a stone
I'll wait for you there alone, alone
And on I read
Until the day was gone
And I sat in regret
Of all the things I've done
For all that I've blessed
And all that I've wronged
In dreams until my death
I will wonder on
In your house I long to be
Room by room patiently
I'll wait for you there like a stone
I'll wait for you there alone, alone



"Estou absolutamente disponível para o desconhecido"



Neste blog, expresso minhas vertiginosas raizes da planta que nasce no pé da bananeira, de forma a importar apenas com o que penso. Pena não ser um fórum.


Agradecimento: Ao amigo Cassio, saudações!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Breve Descrição

Esse blog de poesias e poemas, vida e morte, batalhas e guerras entre o irreal e o concreto, tátil, palpável, confesso que não tenho a inteção de escrever quaisquer textos que possam vir em minha fértil mente, "castelos" - diria! - da forma de um diário.
Não que isso possa por ventura aparecer vez ou outra, mas não vejo esta, como forma usual de comunicar comigo, consequentemente, com os leitores, se é que eles existem!

WHATEVER!

Retomando...

Quero postar hoje um poema, que escrevi há tempos.

Além de gostar muito, eu me identifico muito com ele...

Sei que engatinho na sintaxe, nas métricas, nas rimas... mas não se pode desprezar o sentimento da alma transcrita em palavras, com ou sem nexo.
Quem sabe o anexo não seja, simplesmente eu?!
...ou você?!


Meu mundo incerto (Talvez)

Talvez, talvez seja um mundo...
Talvez, um mundo paralelo,
Talvez, um outro mundo,
Talvez, o seu mundo, Ou
Talvez, o meu...
Talvez, meu mundo de incertezas,
Talvez, minhas fraquezas
Talvez, minhas alegrias,
Talvez, minhas qualidades,

Talvez seja...
Talvez fosse,
Talvez nunca,

Talvez Sempre
Talvez juntos,
Ou talvez não...

Talvez...
Talvez...

Talvez, eu ame,
Talvez, esteja feliz
Talvez, tenha chorado,
Talvez, esteja morto,
Morto, talvez, de amor morto,
Ou Talvez, não...

Talvez eu não a queira mais,
Ou talvez queira cada vez mais...

Talvez eu te ache esperta
Talvez você não seja tão boa quanto parece...

Talvez...

Talvez noutro mundo,
Talvez na Lua,
Talvez em lugar nenhum
Talvez jamais encontremos o TALVEZ...

Talvez....

Talvez... estejamos falando de mim...
Ou de outra pessoa qualquer...

Talvez...?

Ah! Talvez...

Sobre as estrelas

Adoraria escrever sobre as estrelas
Não sei se as descreveria corretamente.
Penso, paro e saio de minha mente.
Imagino interligando os pontos, milhares deles
Formando figuras indescritíveis,
Mas que à todos se revelem secretamente
Em seus pensamentos mais remotos...

domingo, 4 de julho de 2010

Poema Conjunto

Em mil se multiplicava... os chocolates!!!
Como rosas cálidas bebi e comi a Madonna
Sou já quem nunca serei
Na certeza em que me minto.

Ordene , não peça.
Vai logo, deixa as ordens pra mais tarde.
O mundo é de quem faz
Refúgio das saudades de todos os deuses antigos

A semana toda ficou para tras, ela tem trabalhado demais...
Meu coração não aprendeu nada.
Meu coração não é nada,
Meu coração está perdido.
Mestre, só seria como tu se tivesse sido tu.

Eu só queria distância, da nossa distância,
sair por aí procurando uma contra mão.
Tudo é esforço neste mundo onde se querem coisas,
Tudo é mentira neste mundo onde se pensam coisas,
Tudo é outra coisa neste mundo onde tudo se sente.

Alguém pra olhar a casa, e alguém que regue o seu jardim até você voltar.
Por que é que me acordaste para a sensação e a nova alma,
Se eu não saberei sentir, se a minha alma é de sempre a minha?
Vai, a porta esteve aberta o tempo todo, você sabe voar...

Que eu ficasse sempre aquele Poeta
decadente, estupidamente pretensioso,
Que poderia ao menos vir a agradar,

Na vida que ficou em minha vida...
tão perto de mim...tão longe de mim...
e quando for se despir, estarei a te esperar

Eu não vim aqui pra entender ou explicar,
nem pedir nada pra mim, não quero nada pra mim.
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...
Todo atalho finda em seu sorriso.

Para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio
Te vejo errando isso não é pecado,
exceto quando faz outra pessoa sangrar...
Foi quando estranhei um estranho, estranho
ali parado

Foi o medo de te acertar?
Mas era pra te acertar!
Ou eu que errei o alvo longínguo e distante de minhas mãos...
Se eu for embora, não sou mais eu.
Se ficardes acharás as respostas, sendo tu ou sendo eu um estranho mendigo

Nada sou, nada posso, nada sigo.
Trago, por ilusão, meu ser comigo.
Não compreendo compreender, nem sei
Se hei de ser, sendo nada, o que serei.

Eu gosto do seu corpo
Eu gosto do que ele faz
Eu gosto de como ele faz
Eu gosto de sentir as formas do seu corpo
Dos seus ossos
De sentir o tremor firme e doce
De quando lhe beijo
E volto a beijar...

E volto a beijar...

E volto a beijar.


Traze-me para o contato casto de tuas vestes

Allain Robbe-Grillet

O verdadeiro escritor nada tem a dizer. O que ele tem é apenas uma maneira de dizê-lo.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

W. F. Grenfel

"O verdadeiro heroísmo consiste em persistir por mais um momento enquanto tudo parece perdido."