domingo, 4 de julho de 2010

Poema Conjunto

Em mil se multiplicava... os chocolates!!!
Como rosas cálidas bebi e comi a Madonna
Sou já quem nunca serei
Na certeza em que me minto.

Ordene , não peça.
Vai logo, deixa as ordens pra mais tarde.
O mundo é de quem faz
Refúgio das saudades de todos os deuses antigos

A semana toda ficou para tras, ela tem trabalhado demais...
Meu coração não aprendeu nada.
Meu coração não é nada,
Meu coração está perdido.
Mestre, só seria como tu se tivesse sido tu.

Eu só queria distância, da nossa distância,
sair por aí procurando uma contra mão.
Tudo é esforço neste mundo onde se querem coisas,
Tudo é mentira neste mundo onde se pensam coisas,
Tudo é outra coisa neste mundo onde tudo se sente.

Alguém pra olhar a casa, e alguém que regue o seu jardim até você voltar.
Por que é que me acordaste para a sensação e a nova alma,
Se eu não saberei sentir, se a minha alma é de sempre a minha?
Vai, a porta esteve aberta o tempo todo, você sabe voar...

Que eu ficasse sempre aquele Poeta
decadente, estupidamente pretensioso,
Que poderia ao menos vir a agradar,

Na vida que ficou em minha vida...
tão perto de mim...tão longe de mim...
e quando for se despir, estarei a te esperar

Eu não vim aqui pra entender ou explicar,
nem pedir nada pra mim, não quero nada pra mim.
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...
Todo atalho finda em seu sorriso.

Para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio
Te vejo errando isso não é pecado,
exceto quando faz outra pessoa sangrar...
Foi quando estranhei um estranho, estranho
ali parado

Foi o medo de te acertar?
Mas era pra te acertar!
Ou eu que errei o alvo longínguo e distante de minhas mãos...
Se eu for embora, não sou mais eu.
Se ficardes acharás as respostas, sendo tu ou sendo eu um estranho mendigo

Nada sou, nada posso, nada sigo.
Trago, por ilusão, meu ser comigo.
Não compreendo compreender, nem sei
Se hei de ser, sendo nada, o que serei.

Eu gosto do seu corpo
Eu gosto do que ele faz
Eu gosto de como ele faz
Eu gosto de sentir as formas do seu corpo
Dos seus ossos
De sentir o tremor firme e doce
De quando lhe beijo
E volto a beijar...

E volto a beijar...

E volto a beijar.


Traze-me para o contato casto de tuas vestes

2 comentários:

  1. Uma palavra: Wow!!!!
    Digamos que passava por aí procurando algo interessante para ler, caí aqui e me deparei com 'Poema Conjunto'. Só não posso sair sem antes dizer: Encontrei o que procurava e até um pouco mais.

    Esperando o próximo!!!! ^^

    ResponderExcluir