terça-feira, 4 de junho de 2013

Um poema, Quatro mãos...


Quero a paz, quero a ordem, mas quero a explosão de tudo!

Quero o silencio que me trazia a paz, quero de volta o sossego, quero voltar pra mim.

Concedo-lhe o primeiro passo, sinto-me afastar dois,
mais dois passos, e o afastar em dobro,
à galope, distancio-me de mim mesmo

Deixa pra lá. Deixa o que foi, deixa o que estava aqui.
Leva de mim, leva pra longe o que não soube ver.
Chega, vai.
Não existe mais...

E a vida que recende vermelha,
violenta, viva, suculenta...
E queima os lábios de paixão

perdi. joguei, apostei em olhares, em palavras falsas.
Arrisquei, me lancei, saltei de olhos fechados.
Perdi? será?
Agora posso ver e não tenho mais a ignorancia de outrora, sou eu.
Agora vejo o que antes nao exergava.
Meus pés estão no chão.
Agora posso correr e voltar para casa.
Ganhei.

Simone Tatiana e Diego Diniz

 

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