terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Filosofando...

não me peça pra ficar
só porque você não quer me acompanhar
não me fale em dor
antes das noites de frio sob o cobertor

não, não vou negar
você me deu tudo, eu te dei ar, de dou ardor
não me cale, amor
que a vida da gente é uma eterna canção por compor

pode parecer cruel , mas vou
eu não te desejo mal, mas vou
me agarrando, céu em céu, pra outra real
posso até estar pinel, mas vou
é porque desejo mais que eu vou
te mando no aniversário um cartão postal

vem, me tire pra dançar
essa dança não é fácil de se acompanhar
que não falte amor
no tempo e no espaço, a gente ainda pode criar
deixa a vida te levar
que as luzes se acendam e que a gente possa brilhar
mas cuidado, amor
que as mãos que estendem tapetes não possam puxar.

Música que hoje está na cabeça....

"Minh´alma transcende o visível e o tactil
Transporta-se por barreiras
E paredes físicas intransponíveis...
E, por alguns instantes,
Nossos olhares se cruzam
E esta, retorna rapidamente à mim
Me deixando paralisado
Assim,
Sem graça...
De tudo.

Deve ser por isso."

"As flores vão nascer de amores
Vãos, viver
E ninguém vai poder mais amputar sua raiz
O galho que crescer
Os ventos vão reger
E quem sabe dançar a sinfonia os homens gris

Há margaridas bêbadas sobre os balcões
Damas-da-noite no calor de explosões

As flores vão nascer
Do querer, sem querer
Lá no sertão, no Paquistão, no coração mais infeliz
E por que não dizer
No vaso, no prazer
Lá no quintal, no Pantanal, no Rio e em Paris

Delírios sob a lava dos vulcões
Amorosas no entulho das construções

Porque nada impede
Uma flor de nascer
De um desejo sincero

Porque nada impede
Uma flor de querer
O que eu quero"

"Sós, sonhos, sons..."

"A todos os seres que necessitam de TEMPO,
Um dia aquele, que fora o Sr. do Tempo, pede hoje, para que o toque de seus dedos no barro da vida acelere e modele rapidamente o instante, e que, seja BREVE. Tão breve e finito tais os melhores momentos de nossa vida."

"O dedo invisível do tempo
Modelando nosso destino
No barro da vida é um velho
Girando, virando menino
Sonhando sons, criando asas
E as asas pisando o céu
Entrando e saindo das casas
Brincando qual pipa de papel
Driblando dragões e cometas
E contando histórias pra lua
Brincando de roda com os planetas
Bem ali, na porta da rua
E a tarde fugindo sem pressa
Na velha cidade da luz
Presente no sol que atravessa
Futura na estrela que conduz
O dedo invisível do tempo..."






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